sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Caixa de historia. As caminhoneiras


As Caminhoneiras

Depois de tantas viagens, Birigui, Araçatuba, Rio Clraro, Indaiatuba, Presidente Prudente em São Paulo, Castro no Paraná e outras por vir, a gente assumiu o estilo caminhoneira.
 Nossa música favorita: Frete de Renato Teixeira.

Eu conheço cada palmo deste chão.
É só me mostrar qual é a direção.
Quantas idas e vindas meu deus quantas voltas
Viajar é preciso é preciso é preciso...

Uma duzia de caminhoneiras.


Neste espaço, costumamos destacar sempre uma única profissional do transporte. Desta vez, porém, vamos contar a história de 12 caminhoneiras. Seus rostos ilustraram um calendário produzido pela Tortuga, maior fabricante de câmaras de ar da América Latina.

“A história de cada uma mostra o amor que elas têm pela profissão que escolheram”, destaca Caio Fontana, diretor de Marketing da Tortuga. Os textos, delicados como elas merecem, são de Fhabyo Matesick.
 


1 - Rosangela da Silva Santos - Curitiba/PR
A estrada é como a vida
Rosangela viu o sonho de menina virar a realidade de uma mulher. Apaixonou-se cedo, tanto pelo Ademilson, quanto pelo caminhão. Do último, nunca se separou. Viaja com uma cegonha, o que dá ainda mais saudades de Stefanie e Dafne. Nunca reduziu para o preconceito, nem deixou de abrir passagem para o cavalheirismo. Baliza pela estrada com a destreza de quem realiza. Com a mão na direção e o salto na tábua.

2 - Flávia Stei - Curitiba/PR
A Família Estrada
Flávia é uma mistura. De alemão com polonês, de mãe com motorista, de mulher com esposa. Das estradas por onde passou, gosta é das praias do Nordeste. Mesmo quando viaja só, nunca está sozinha. Na serra da vida, divide com o marido a boleia e os sonhos de construir uma casa. Roda sempre em direção à estabilidade e carrega a esperança de ver o filho crescer feliz. Quem sabe caminhoneiro também.

3 - Maria Goretti Hebipeim - Lages/SC
Carga genética
Maria Goretti é filha da estrada. Gerada e nascida em um caminhão, enxerga o mundo sob a ótica de um para-brisa. Dos doze irmãos, cinco são do volante. Está no sangue. Logo cedo aprendeu que a vida se mede em amizades e quilômetros. Em ambos os casos, aos milhares. Acredita que um tanque cheio de amor é capaz de levar a qualquer lugar. No asfalto, sente-se em casa. É lá que estão sua história, sua vida e seu marido. Caminhoneiro, claro.

4 - Veridiana Henning - Rio Negro/PR
A liberdade da estrada
Veridiana nasceu na véspera de Natal. São 29 anos de filha e 11 de mãe. Casamento? Já experimentou, mas não pretende repetir. Sua paixão é a estrada. Foram feitas uma para a outra. Até tentou escritório, mas a buzina falou mais alto. Na estrada, faz amigos como quem troca uma marcha. Gosta de sinuca, baralho, conhecer lugares e descobrir culturas. À noite, sonha com a Fórmula Truck. De dia, pilota realizada.

5 - Iracema Celestina Casagrande - Palmeiras das Missões/RS
Escola deasfalto
Iracema saiu da roça pisando fundo. Queria ser motorista. Com o amor descobriu o Brasil. E vice-versa. Fez a estrada lhe oferecer muito mais do que poeira. Dos sete caminhões, sobraram dois, um marido, um filho e uma vida sem buracos. Fez da cabine seu banco escolar. Do asfalto, o conteúdo da sua experiência. Torce para o Grêmio e para ter uma casa de pedra.

6 - Maria Simone Speranseta - Adrianópolis/PR
A arena da estrada
Maria Simone não arranca, larga. Atleta do volante, formada e treinada pelo marido nas pistas da vida. Ganhou muito, perdeu tudo, ganhou mais. Compete para manter o tanque cheio, vence para se abastecer de adrenalina. Quer outra vida para os filhos, mas não para ela. Espera a próxima gincana com a pressa de quem procura um posto de gasolina. Melhor ainda se perto de Paris, no caminho para Dakar.



7 - Patrícia Concheski - Curitiba/PR
A estrada não troco por nada
Patrícia tem mais intimidade com as panelas da estrada do que com as da cozinha. Com o pai caminhoneiro, aprendeu a ver no retrovisor o futuro, não o passado. Dos três caminhões na garagem, prefere o som à graxa. A janela e o coração viajam sempre abertos. Do marido e do filho não mantém distância. Seus caminhos se cruzam nos trevos da vida, fazendo das paradas um encontro de família.

8 - Tânia Huçulak - Curitiba/PR
Na estrada não pode ser frágil
Tânia tem um motor que nunca a deixou no meio da serra. Pelo caminhão sempre teve paixão, um olhar de vontade. Até ganhar a estrada, ultrapassou o preconceito sem pisar no freio. Chegou lá e não mais parou. Na falta de alguém, grita e canta. Dá carona para a solidão, mas a deixa no primeiro posto. Preenche o vazio da cabine com o orgulho de dominar a máquina. Sabe que mulher na boléia não pode arranhar marcha.

9 - Elizabeth Lima de Souza - Vacarias/RS
As vidas da estrada
Elizabeth arrancou pela primeira vez em direção a uma parede. Aos doze, com o irmão, levava madeira por estradas onde a fiscalização era tão distante quanto o asfalto. Gostou da lida. Rodou o Nordeste, de norte a sul. Colocou os filhos na frente e deixou o marido para trás. Aprendeu que o caminhão é uma máquina de ensinar. Na estrada, fez de um parto uma aula, descobrindo que a vida nasce cada vez que rodamos a chave.

10 - Selma Aparecida Oliveira - Ibaiti/PR
Ganhando estrada
Selma é íntima de um rodado. Gosta do que faz e faz como quem gosta. Em cada marcha trocada vê uma vitória conquistada. Cruza com a discriminação, mas liga o pisca e deixa para trás. Come e dorme na estrada, faz do posto sua casa. Com o motor, se entende pelo barulho. Na rotina do asfalto, nem sempre encontra um acostamento. Sonha com um dia mais próspero e um caminhão mais próprio.

11 - Marcele Brambilla - Campo Mourão/PR
A caminho de uma estrada melhor
Marcela passou dez anos limpando banheiro. Na curva da humilhação mudou de rota. Tirou a estrada dos sonhos e engatou uma quarta. Aprendeu na auto-escola a dirigir a própria vida. O útil virou motorista e o agradável caminhoneira. Com a porta fechada, sente-se livre. Leva Deus como co-piloto, mas no volante é ela mesma. Espera ter combustível para não parar nunca.

12 - Ivana do Carmo Tuleski Pereira - Curitiba / PR
Na estrada vou aonde precisa 
Ivana é uma frota. Filha, irmã, ex-mulher e namorada de caminhoneiro, encontra na estrada os caminhos da realização e as paradas do destino. Vai aonde precisa. No caminhão se fez humilde e solidária. A vida de casa quase não vive. Seu lar é no asfalto. A carga inflamável não queima sua coragem. Roda sozinha, mas não sem companhia. Quer ir longe e ganhar mais. Trabalhar menos e melhor.

Historia de 12 caminhoneira vira tema de agenda e calendario. Historia de 12 caminhoneira vira tema de calendario


Garagem

HISTÓRIA DE 12 CAMINHONEIRAS VIRA TEMA DE AGENDA E CALENDÁRIO


Desde fuga por amor até o sonho de participar do Paris-Dakar, cada uma carrega na carroceria do caminhão relatos de anos nas estradas
“Minha vida é andar por esse país”. A canção popular Vida de Viajante do rei do baião, Luiz Gonzaga, pode ser considerada um hino para um grupo de 12 mulheres, caminhoneiras e guerreiras, exemplos de profissionalismo em um ambiente dominado pelos homens; as estradas. Esse seleto grupo foi escolhido para ilustrar o kit de final de ano da empresa paranaense Tortuga, maior fabricante de câmaras de ar da América Latina.
As caminhoneiras Veridiana Hennig, Elizabeth Lima, Iracema Celestina, Ivana do Carmo, Marcele Brambila, Maria Goretti Hebipein, Flávia Stein, Maria Simone Speranseta, Patrícia Concheski, Rosangela da Silva, Selma Aparecida e Tânia Maria Huçulak emprestam seus rostos e, principalmente, suas histórias de vida e trabalho para serem contatas na agenda corporativa, calendário de mesa e cartão temático da empresa.
 “A nossa proposta foi produzir o kit de final de ano com o intuito de valorizar e reconhecer essas profissionais. Elas representam uma pequena parcela das mulheres que deixam suas casas, filhos e famílias para ter uma vida nômade. Apesar das dificuldades, a história de cada uma mostra o amor que elas têm pela profissão que escolheram”, destaca Caio Fontana, diretor de Marketing da Tortuga.
 Todas têm em comum o fato de serem apaixonadas pela rotina do asfalto. A maioria tem uma ligação antiga com a boléia. Muitas têm pai, irmãos ou marido caminhoneiro. E, foi sob o olhar atendo destes, que deram as primeiras aceleradas e rodaram os primeiros quilômetros pelas estradas brasileiras.
 “Meu pai, com quem aprendi a dirigir, e meus irmãos são caminhoneiros. Sou separada de um caminhoneiro e o meu atual namorado também tem a mesma profissão. Além disso, meu filho de 12 anos já escolheu a profissão; carreteiro”, afirma a orgulhosa mãe Ivana do Carmo, caminhoneira há oito anos acostumada a cargas inflamáveis ou de alta periculosidade.
 “Eu sou filha de carreteiro e cinco dos meus 12 irmãos também são. Fui gerada, nasci e vivi até os sete anos dentro da carreta. Já está no sangue!”, complementa Maria Goretti.
Entre os relatos de suas vidas estão muitas histórias de amor, como a de Iracema, que fugiu dos pais com sua grande paixão, alegrias e amizades feitas nas estradas. E também muitos apuros. Marcele, por exemplo, conta que, por causa do cabelo curto, já foi confundida com um homem no banheiro feminino e ameaçada por um marido-caminhoneiro com um facão na mão. Elas também passaram por muitos momentos de tensão por conta das condições precárias de muitas estradas, relata Elizabeth.
 “Fiz muita viagem com meus filhos. No Nordeste, muitas pontes eram apenas troncos de árvore. Eu mandava os meus filhos descerem do caminhão e ficar esperando do outro lado da ponte. E, dizia: se a mãe cair, não se apavorem”, conta Elizabeth que começou a dirigir aos 16 anos para ajudar o irmão a “puxar” madeira.
 Na lista de desejos para o futuro, um é a unanimidade; muitas das caminhoneiras querem comprar o próprio caminhão. Mas, um sonho ganha destaque. Maria Simone teve o gosto por caminhões despertado enquanto viajava com o marido. Hoje, além de dirigir pelas estradas, encontra tempo para participar de provas de perícia, com muito sucesso. E, o desejo é chegar ainda mais longe.
 “Hoje, o meu principal desejo é ter mais caminhões e constituir uma frota. Pois, o sustento da minha família vem da estrada. Nas horas vagas, eu gosto de participar de competições e gincanas. A adrenalina vai a mil. Mas, o grande sonho mesmo é participar da competição Paris-Dakar. Quem sabe um dia o sonho não vira realidade”, diz a caminhoneira.
 No calendário e na agenda, a história de cada uma das 12 caminhoneiras será contada através de um poema individual, especialmente escrito com base nos relatos pessoais.
Ficha Técnica
Janeiro – Rosangela da Silva – 30 anos – Natural de Curitiba/PR
Fevereiro – Flávia Stein – 28 anos – Natural de Curitiba/PR
Março – Maria Goretti - Natural de Lages/SC
Abril – Veridiana Henning - 29 anos – Natural de Rio Negro/PR
Maio – Iracema Celestina – 59 anos – Natural de Palmeiras das Missões/RS
Junho – Maria Simone Speranseta – 37 anos – Natural de Adrianópolis/PR
Julho – Patrícia Concheski – 37 anos – Natural de Curitiba/PR
Agosto – Tânia Maria Huçulak – 32 anos – Natural de Curitiba/PR
Setembro – Elizabeth Lima – 52 anos – Natural de Vacarias/RS
Outubro – Selma Aparecida – 28 anos – Natural de Ibaiti/PR
Novembro – Marcele Brambila – 31 anos – Natural de Campo Mourão/PR
Dezembro – Ivana do Carmo – 38 anos – Natural de Curitiba / PR
Cowboys do asfalto.com.br

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Você conhece alguma caminhoneira?


A jovem Maja,caminhoneira de apenas 24 anos - Imagem retirada do site www.amocaminhoes.com.br
Nesta terça-feira (1/11), foi publicada uma pesquisa elaborada pelo World Economic Forum sobre desigualdades entre gêneros no mundo. Em um ranking comparativo entre países, o Brasil, mesmo com sua primeira mulher presidente, ocupa a 82° posição. O desempenho é lastimável e ficamos atrás de países como Albânia, Gâmbia, Vietnã e República Dominicana.
Os argentinos têm um desempenho incomparavelmente superior ao dos brasileiros – eles estão na 28° colocação. Como o último colocado na pesquisa, entre os países da América Latina, o Brasil se vê nessa posição pela falta de iniciativa em combater a desigualdade entre os sexos na economia e politica. Um dos problemas mais graves, quanto ao mercado de trabalho, é a diferença salarial entre homens e mulheres que exercem o mesmo cargo.
“O Brasil é um dos piores países do mundo nesta questão salarial. As mulheres chegam a ganhar metade dos homens em alguns casos para trabalhar na mesma função”, diz Saadia Zahidi, pesquisadora do World Economic Forum, responsável pelo levantamento.
Apesar da eleição da presidenta Dilma Rousseff no ano passado, a política brasileira se vê muito aquém do esperado, pois faltam mulheres nas posições ministeriais e, acima de tudo, no Parlamento. Isso contribui para que o Brasil fique fora das cem primeiras colocações do levantamento. O Brasil ocupa o 103° e 111° lugares na pesquisa, considerando, respectivamente, a participação das mulheres e ministérios e mandatos legislativos. Esse resultado é considerado péssimo para um país considerado uma das maiores economias do mundo.
Engana-se quem pensa que essa desigualdade está apenas nos cargos públicos. Não há mulheres em posição de liderança também na iniciativa privada, ainda dominada pelos homens.
Mesmo ganhando duas posições em relação ao ano anterior, estamos realmente longe da colocação de cinco anos atrás, quando ocupávamos a 67° posição. Com uma colocação lamentável para igualdade entre gêneros na economia e politica, o Brasil ocupa a primeira colocação quando de trata do ranking de saúde – posição em que aparece empatado com vários outros países. Na educação secundária, o país também lidera o ranking, mas despenca quando se fala na educação primária: estamos na 105°colocação.

E aí? Você é ou conhece alguma caminhoneira? Mande sua história para nós!

Opinião Transporte Seguro: Por que tanto preconceito?


Algumas categorias profissionais, por conta das atividades que desenvolvem, estão submetidas a uma variada gama de preconceitos. Podemos fazer uma rápida lista, sem muita pesquisa, sobre profissões “tabu”: lixeiro, gari, coveiro, catador de materiais recicláveis, pedreiro, etc. Normalmente, duas questões se misturam para dar corpo à discriminação:
  • Primeiro, o fato do trabalho em questão ser visto como pouco importante. Não que essas atividades sejam, de fato, desimportantes. Imagine sua cidade sem lixeiros, coberta por baratas, ratos e urubus. Desagradável, não? Ou pense em um arquiteto com um projeto brilhante mas sem ninguém que coloque a argamassa e os tijolos necessários ao seu belo edifício. Fica fácil de perceber, assim, como o pedreiro é importante. No entanto, nossa sociedade insiste em vincular importância e ganho financeiro. Desse modo, por mais fundamental que seja seu trabalho, as pessoas não irão admirá-lo se você ganhar pouco. Por outro lado, você pode ser um vendedor de armas nucleares – a pior coisa que existe – e seu grande salário o fará respeitável;
  • Segundo, temos dificuldades em respeitar profissões que envolvam trabalho braçal, contato com materiais “impuros” (como o lixo) e um menor nível de qualificação profissional. Valorizamos muito mais o intelecto e as atividades vistas como “limpas” – o engravatado atrás de uma bela mesa de escritório. Não levamos em conta que, ainda que todos se formem na universidade, o lixo deverá ser recolhido e os nossos falecidos, enterrados/cremados. Além disso, por mais que os robôs se multipliquem, ainda será necessária uma mão humana para assentar um tijolo ou passar reboco em uma parede.
Mas por que fazer essa discussão aqui no Transporte Seguro? Simples: porque, em nossa opinião, uma dessas categorias profissionais vítimas de preconceito é a dos caminhoneiros/carreteiros/motoristas. Vistos como “folgados” ou “grosseiros”, sempre aparecem em comentários de gosto duvidoso. Quando alguém faz um gracejo indelicado a uma mulher, costumamos ouvir: “nossa, isso é cantada de pedreiro/borracheiro/caminhoneiro”.
O que nossa sociedade não leva em consideração, no entanto, são as dificuldades impostas a esses trabalhadores, que realizam uma atividade absolutamente fundamental ao nosso país. Normalmente, ninguém presta atenção aos seguintes fatos:
  • Que as jornadas de trabalho dos caminhoneiros são longas, cansativas e mal pagas. Nossas estradas mal cuidadas, o risco de assaltos e a falta de bons pontos de apoio só pioram essa situação;
  • Que muitos caminhoneiros levam suas famílias consigo e que o caminhão pode ser, muitas vezes, um lar;
  • Que um caminhão é um equipamento muito complexo e de alto risco – ainda mais nesses tempos de bitrens, rodotrens e bitrenzões. Desse modo, antes de xingar o motorista por uma suposta “fechada” e dizer que ele é folgado, pergunte-se: “considerando que ele está guiando um monstro de 50 toneladas, será que ele fez essa manobra para me prejudicar ou porque não tinha como fazer diferente?”;
  • Que a barba por fazer, o mau humor e o ar de cansaço, na maior parte das vezes, não são uma opção. Tente dirigir por 10 horas seguidas e ficar com um aspecto de quem acabou de sair do banho… Impossível, certo?
  • Que os caminhoneiros podem até ser machistas. Mas você já parou para pensar no seu próprio machismo? Afinal, quase todo motorista, em seu carro, já olhou com desdém e preconceito para uma caminhoneira. Ou por achar que ela não sabe dirigir ou por achar que o simples fato de dirigir um caminhão a torna pouco atraente.
Concluindo este texto, gostaríamos de perguntar: por que tanto preconceito? Precisa ser assim? Não seria muito melhor que respeitássemos todos os profissionais que dedicam suas vidas a realizar um bom trabalho, que é útil à sociedade? Portanto, quando estiver em uma estrada e vir um motorista em seu caminhão, não deixe de considerar que ele é um dos responsáveis por manter a economia de seu país em bom funcionamento.

Carlos Cezar & Cristiano - Moça Caminhoneira - Gero_Zum...

Homenagem as Moças Caminhoneira musica (Carlos Cezar e Cristiano)


Moça Caminhoneira

Carlos Cezar e Cristiano

Chovia muito e eu voltava de viagem
Meu caminhão no atoleiro encalhou
Quando um outro caminhão cortando o barro
Veio roncando e do meu lado emparelhou
Era uma moça que estava no volante
Olhou pra mim e sorridente me falou:
"calma, que eu vou tirar você desse pedaço!"
E com um cabo de aço...
Meu caminhão rebocou!
Refrão:
Caminhoneira da madrugada
Dona da noite, moça da estrada
Caminhoneira da madrugada
Dona da noite, moça da estrada
Por todo lado voou lama nessa hora
Falou sorrindo quando fora me deixou:
"vou te esperar naquele posto logo adiante!"
Mudou a marcha e veloz se arrancou
Fui logo atrás, mas estranhei que na estrada
De seus pneus nem um só risco ela deixou
Cheguei ao posto e perguntei ao proprietário
Que tirando do armário...
Uma foto me mostrou.
Refrão
Caminhoneira da madrugada
Dona da noite, moça da estrada
Caminhoneira da madrugada
Dona da noite, moça da estrada
Quando falei ao proprietário que era ela
Me respondeu: "ela morreu no mês passado."
Como gostava muito de caminhoneiro
Pagava assim a quem havia lhe ajudado
Compreendi que ela veio do outro mundo
E que havia do atoleiro me tirado
Caminhoneira, hoje lá na imensidão
Você roda o caminhão...
De estrelas carregado!
Refrão
Caminhoneira da madrugada
Dona da noite, moça da estrada
Caminhoneira da madrugada
Dona da noite, moça da estrada

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Novidade na rodagem, Aluguel de um Scania G-380 custa R$ 1200 por dia



Desde segunda-feira (16), funciona em São Bernardo do Campo (SP) a primeira locadora de caminhões do País. Trata-se da JSL Aluguel de Caminhões, criada pelo grupo Júlio Simões, que investiu R$ 7,5 milhões no negócio. A frota inicial é de 43 veículos zero quilômetro, sendo 33 caminhões plataformas equipados com baú, carroceria, caçamba ou pipa e 10 cavalos mecânicos (ver modelos abaixo). Mas a empresa diz que poderá providenciar outros de acordo com a demanda.

Segundo José Geraldo Santana Franco Junior, diretor Comercial de Pesados da JSL, a ideia é atender tanto pessoas físicas como jurídicas, com contratos diários, semanais, mensais ou até mesmo para períodos mais longos.  “Pretendemos atender desde a indústria e o setor de construção até as demandas eventuais de transportadoras para cargas gerais. Às vezes, a transportadora está com um determinado gargalo ou com um veículo quebrado e podemos ajudá-la nessas situações”, afirma.
De acordo com o diretor, a locação de caminhões já existe em outros países, como nos da Europa. “Nos Estados Unidos, a própria Paccar (montadora de caminhões que está se instalando em Ponta Grossa) realiza esse serviço”, afirma.
Franco Junior diz que o desafio inicial da JSL é “entender qual o tamanho desse mercado”. Mesmo assim, segundo ele, já existe um projeto de abertura de outras cinco lojas em Estados do Sudeste e do Sul.
De acordo com a JSL, o aluguel de caminhões também pode ser um bom negócio para o motorista autônomo, quando seu veículo estiver quebrado ou quando precisar de uma configuração diferente para realizar determinado serviço.  
Pelo serviço de atendimento ao cliente  no telefone 0800 575 7775 apuramos que a diária de um Scania G-380, cabine leito, teto baixo, com ar condicionado custa R$ 1207,35. O pacote promocional para sete dias R$ 7.183,74  e o mensal, também promocional, R$ 15.393,73. A franquia é de 500 quilômetros e o cliente paga R$ 3,14 por quilômetro excedente.
A diária de um Volkswagen 8-150 equipado com carroceria é de R$ 578,05. Equipado com baú o preço sobe para R$ 609,74.  Em todos os casos o valor inclui seguro, rastreador e monitoramento 24 horas. A franquia neste caso é de 300 quilômetros e o veículo tem que ser retirado e devolvido na locadora, nos mesmos moldes do aluguel de um automóvel. No caso de um Iveco Daily com carroceria a diária é de R$ 410,07; com baú o preço chega a R$ 428,18. A franquia é de 250 quilômetros e cada quilometro excedente custa R$ 2,23 no baú e R$ 2,13 na opção com carroceria.
FONTE: Carga Pesada

Ousadia e bom gosto


Re-estilizar a frente de um caminhão realmente não é fácil. A idéia de trocar a frente dessa Scania 124 começou a partir de uma Scania modificada pelo sueco Sven Erik Bergendahl, conhecido como Svempa. Esse artista dos caminhões modificou uma Scania T500 colocando nela a frente de uma Scania Série 5, chamando-a assim de R999. 
SCANIA MODIFICADA POR SVEMPA
A Débora ao ter conhecimento desse belo trabalho decidiu inovar sua 124. Juntamente com a equipe do Careca Pinturas Especiais elaborou uma nova frente para seu caminhão com inspiração na frente da Scania de Svempa. Desde a elaboração e instalação da nova frente, foram gastos em média 2 meses de trabalho, que resultaram em uma Scania jamais vista nas estradas brasileiras.
NOVA FRENTE
Realmente foi um trabalho de extrema coragem e ousadia. Débora ressalta que não era possível prever como o trabalho ficaria e como as pessoas iriam reagir diante dessa mudança radical, podendo assim arriscar um investimento. Porém valeu muito a pena o resultado obtido. Ela ficou muito satisfeita com o resultado e fica cada vez mais contente ao saber que os amigos gostaram também.
Hoje por onde passam eles chamam a atenção e os admiradores reconhecem e elogiam esse belo trabalho. Realmente a Débora e a equipe do Careca Pinturas Especiais merecem os parabéns por esse primor de trabalho.  
A família “Os Débora” agradece a todos vocês pelo apoio, o carinho e a amizade de sempre. 
MAIS UM TRABALHO DO CARECA PINTURAS ESPECIAIS
Sobre Careca Pinturas Especiais: 
Empresa localizada em São José dos Campos, SP, Brasil. Especializada na personalização de caminhões com pinturas, grafites, modelagem de peças, peças e acessórios. Entre em contato:
São José dos Campos, SP, Brasil
Est.Municipal Martins Guimarães, 301 e 311 Vila Tesouro
Tel (12) 3027-3914 / 7850-3692 / 85*17124
OS DÉBORA
Sobre Os Débora:
A história dessas duas carretas começa com o pai de Débora, que tinha vários caminhões e sempre foi apaixonado pelo seu trabalho. Essa paixão foi passada para sua filha que atualmente é dona da Scania 124 e da Scania 113H, que juntas formam “Os Débora”, como é conhecido por todos, e que ficaram famosos principalmente nas fotos e vídeos da internet, devido ao bom gosto e ao cuidado com os caminhões que são realmente uma beleza única.  
ANTES
DEPOIS
Capô preto durante a confecção da nova frente
Finalizando montagem

Contribuíram para essa matéria: Vinicius de Biasi e Débora. 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Ela respeita os limites da estrada


Bela e poderosa


Conheça a rotina da mais bela caminhoneira do mundo Lisa Kelly


Jamais os homens imaginariam que fossemos capazes de pilotar esse gigante.


Mulher dirigindo Rodo trem carregado de cana de açúcar em um Scania 470 cavalos 110 toneladas


Veja nesse vídeo as dificuldades encontradas pelas caminhoneiras na estrada.


Somos muito caprichosas

Podem babar porq,alem de lindas ainda somos caprichosas não adianta e fato, igual ta pra nascer mulheres .
Olhem apreciem com moderação.

Todo mundo tem direito de sonhar

Como vocês podem ver essa profissão e amada por todos,sim todos temos o direito de sonhar nem que seja assim......

Num deserto sem água, numa noite sem lua, numa terra nua, por maior que seja o desespero, nenhuma ausência é mais profunda que a tua!

Essa e Oracylda,uma mulher feliz e alegre,mais conhecida como Oracy.
 Quem diga que as mulheres estão dominando o mundo,sabemos fazer de tudo
muitos homens podem ate não acreditar mas tudo que fazemos com perfeição
tudo detalhado ao contrario de alguns homens que male mal sabe fritar um ovo
sem desmerecer e claro pois não estou aqui para jugar ninguém e sim aprender
junto a compartilhar tudo que esse mundo nós oferece  nessa vida fantástica  
vida que DEUS nós ofereceu.Oracy e uma mulher guerreira tem sua família mas
sua paixão e a estrada hoje ela viaja esse mundão todo junto de seu marido,nas
suas horas de folga após ter comprido sua jornada de trabalha ela se junta ao
seus familiares pois ela e uma mulher como as outras.Essa e ela nas horas vagas
Oracy tem muitos amigos por onde passa pois e uma mulher sorridente simpática e acima de alegre,hoje existem varias mulheres querendo ser como
ela realizada.Nós estamos lutando para isso para sermos reconhecida com esse trabalho maravilho
Oracy desejamos a voce toda a sorte do mundo e tenho certeza que juntas iremos ser reconhecidas com 
MULHERES CAMINHONEIRA





CALENDÁRIO DA FÓRMULA TRUCK





  • MAR4
    Etapa VeloparkA partir das 13:00 hs
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  • ABR1
    Etapa Rio de JaneiroA partir das 13:00 hs
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  • MAI6
    Etapa CaruaruA partir das 13:00 hs
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  • JUN3
    Etapa GoiâniaA partir das 13:00 hs
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  • JUL8
    Etapa São PauloA partir das 13:00 hs
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  • AGO5
    Etapa A DEFINIRA partir das 13:00 hs
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  • SET9
    Etapa Argentina (Córdoba)A partir das 13:00 hs
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  • OUT14
    Etapa GuaporéA partir das 13:00 hs
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  • NOV11
    Etapa CuritibaA partir das 13:00 hs
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  • DEZ9
    Etapa BrasíliaA partir das 13:00 hs
    Brasília